Um museu sobre o mar...LOUISIANA, Humlebaek,Dinamarca...

Na minha biblioteca de viagens há um livro do qual eu gosto particularmente... Great Smaller Museums of Europe. É um livro que me ajudou a descobrir pérolas como o Museum Mayer Van Den Bergh em Antuérpia, o Mauritshuis em Haia, o Salvador Dalí Theatre-Museum em Figueres, a Bayeler Foundation em Basileia e os encantadores Sir John Soane`s Museum e Wallace Collection em Londres, entre outros! Foi também lá que li pela primeira vez sobre o invulgar e lindíssimo Louisiana Museum na aldeiazinha de Humlebaek na Dinamarca...

A aldeia de Humlebaek fica a cerca de uma hora de Copenhaga de comboio. É um passeio fácil, com vários comboios partindo ao longo do dia das várias estações da capital e muito bonito, porque a linha férrea percorre a costa e diversas localidadezinhas verdes e charmosas...
Da mini-estação de comboios de Humlebaek são cerca de 10 min a pé até ao museu, por entre ruas ladeadas de lindas casinhas com os seus verdejantes jardins...

...muitas arvorezinhas a produzir o oxigénio de que tanto precisamos...
...pergunto-me como será morar aqui...

Como chegámos ao museu ainda antes da hora de abertura ( afinal, não se vai á Dinamarca para ficar a dormir,não é??rsrs...) fomos passear a pé nas redondezas...

O pátio de entrada com uma escultura de Henry Moore...

O museu é constituído por várias galerias em redor de uma villa do séc XIX e abre para um parque repleto de esculturas com vistas para o Mar do Norte...

...caminho de acesso ao mar apenas a alguns passos da entrada principal do museu...
...esta é a paisagem de mar de que eu mais gosto... deserta, fresca e revigorante...


... e esta será com certeza uma das minhas fotos de viagem preferidas... sentada com o filhote, literalmente no meio do Mar do Norte numa pequena aldeia do Reino da Dinamarca...

...a marina que não pode faltar em qualquer aldeia nórdica...


...vista da beira-mar para o parque do museu com a Figura Semi-Reclinada nº5 de Henry Moore no cimo da encosta... não há dúvida de que a sua gloriosa localização distingue o Louisiana de qualquer outro Museum de Arte Moderna...

Inicialmente apenas uma villa com vista para o mar, a casa de campo de 1840 tornou-se em 1958 num museu, apenas para acolher arte moderna dinamarquesa. Com o passar dos anos e actualmente com mais de 3000 trabalhos dos mais conceituados artistas o Louisiana é hoje a mais importante colecção de arte moderna internacional da Dinamarca e uma das maiores da Escandinávia...

Á Casa inicial colocada no centro da propriedade foram adicionadas galerias luminosas com grandes janelas de vidro, desenhadas para o melhor aproveitamento da vista sobre o mar...

Le Déjeuner sur l `Herbe de Picasso de 1961 é umas das obras em exposição... foi pintada em homenagem à famosa obra de Edouard Manet, pintada quase 100 anos antes...

Roy Lichtenstein... um dos meus preferidos...



The Spoon-Woman de 1926 um dos primeiros trabalhos de Alberto Giacometti...

The Venice Women ,de 1956 de Giacometti , de quem eu sou grande fã...

O Grande Polegar do artista francês Cesar Baldaccini com os seus 185 cm de altura, na entrada do restaurante do museu...

O café-restaurante do museu no meio do parque verde, rodeado de esculturas e com uma fantástica vista mar... mesmo em frente Slender Ribs de Alexander Calder,1963...





Um simpático monstrinho de Juan Miró em pose para a foto...


VAXHOLM, Suécia... tranquilidade nórdica...

Eu não sou grande apreciadora de destinos de praia (como anteriormente já disse!) mas sou absolutamente fã de destinos com mar!! Gosto pouco de torrar ao sol esticadinha sem fazer nada, mas adoro estar sentada á beira-mar, se possível num dia de sol, sentindo uma brisa fresca e de casaquinho vestido! Conheço uma boa parte das praias frias da Europa e muito pouco das quentes...rsrs...foi, por isso (mas não só!), que fui á Escócia, ao País de Gales, ao Sul de Inglaterra, á Irlanda, á Bretanha e Normandia, ao norte da Holanda, á Noruega e, neste verão, á Suécia e Dinamarca onde todos os dias, sem excepção, vi o mar no horizonte...

Strandvagen... o cais de onde partem alguns dos barcos que fazem passeios para muitas das mais de 30 000 ilhas que compõem o arquipélago de Estocolmo. Numa visita a esta incrívelmente bela cidade da Europa é obrigatório, particularmente se for no verão, tirar, pelo menos, um dia para fazer um passeio de barco. Nós escolhemos ir até Vaxholm que, apesar dos seus pouco mais de 10 000 habitantes, é a segunda maior cidade do aquipélago a seguir a Estocolmo.

O nosso barco, da companhia Stromma era o Stockholm de 1931!
Como no verão é dia até perto das 11 h da noite, muitos passeios são ao entardecer e incluem jantar...
Vista do bairro de Gamla Stan, a cidade antiga de Estocolmo...
A paisagem no caminho... lindas mansões rodeadas de jardins e inúmeras pequenas marinas...

com um inesperado moinho pelo meio...



encantadoras casinhas de madeira vermelho escuro, cada uma com o seu cais e acesso directo ao mar...

O Vaxholm Castle foi construído em 1546 pelo rei Gustav Vasa numa pequena ilha mesmo em frente á cidade. Devido á sua posição estratégica no arquipélago teve uma fundamental importância defensiva ...

A cidade de Vaxholm foi estabelecida em 1558. Durante o séc XIX tornou-se numa importante estância balnear e muitos habitantes de Estocolmo começaram a construir aqui as suas casas de verão...



o passeio marginal em frente ao Vaxholm Hotel...

as típicas casinhas de madeira colorida na rua principal... aqui um restaurante...

muitas lojinhas de decoração e artesanato...

um cafézinho... adorei o pormenor dos preços escritos num mini-quadro de lousa e as mantinhas nas cadeiras...

O edifício do Turismo na praça principal...

e o outro lado da praça...



um pouco mais á frente uma pequena marina e mais umas quantas casinhas...

uma tranquilidade que revigora o corpo e o espirito... tão longe de tudo e ao mesmo tempo tão perto...





A simplicidade nórdica é cativante... casas de férias de madeira com cortinas de renda... era uma destas mesmo que eu queria...

e aqui um bolinho com um nome bem Português no meio de dois Suecos... só não percebi como podia ele estar "furioso" vivendo num lugar daqueles...hehe






AS VIAGENS DE MARGARIDA